Considerada um dos “milagres modernos” da construção civil, a eletrofita é a solução perfeita na hora em que um conduíte é esquecido para que se possa passar um fio e se equaciona chamar um pedreiro para quebrar a parede.
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Condutor elétrico por excelência, a eletrofita pode ser literalmente colada sobre a parede, eliminando assim a necessidade de perfuração para que os eletrodutos possam ser instalados. Assim, a eletrofita é um método seguro, simples e eficaz de proceder a alterações em instalações já existentes com o objetivo de substituir a infra-estrutura necessária à mesma.
Porquê escolher a eletrofita?
Mudar de opinião quanto à decoração e disposição de objetos e eletrodomésticos em residências e edifícios comerciais e corporativos é comum e, com isso, transformar esses espaços implica quase sempre a mudança da disposição de pontos de iluminação e tomadas para instalação de determinados aparelhos. Nessa lógica, a modificação da alvenaria passaria, numa primeira abordagem, pela instalação de eletrodutos como filtro de linha ou réguas de tomada; no entanto, ambas as soluções se apresentam inviáveis se se considerar o quesito de segurança.
Posto isto, a eletrofita é capaz de solucionar este desafio de forma satisfatória, provando ser eficaz e apresentando uma excelente relação custo-benefício. Com relação a este último ponto, basta pensar que em circunstâncias tidas como “emergenciais” em que há a exigência de mudanças na estrutura civil, o somatório de cabos, eletrodutos, cimento e mão-de-obra especializada superam em muito o custo da eletrofita, que se apresenta como um recurso economicamente mais viável e acessível.
Manutenção da eletrofita: conheça os cuidados essenciais
Com relação à sua manutenção e conservação por um período de tempo mais duradouro, a eletrofita demanda alguns cuidados por parte dos seus utilizadores, a saber:
- Evitar amassar a eletrofita, de modo a preservar o seu bom estado de conservação e prolongar o seu período útil de vida;
- Ao armazená-la, dar preferência a locais secos e frescos (ventilados);
- Armazenar a eletrofita em rolos cujo diâmetro interno mínimo seja de 30 centímetros, a fim de evitar a sua deformação;
Além disso, a superfície em que a eletrofita é utilizada também exige alguns cuidados particulares:
- Superfícies ásperas: é altamente recomendável fazer uso de uma lixa fina previamente, de modo a que caroços e pontas possam ser removidos;
- Superfícies porosas (nomeadamente cerâmicas, massa corrida): é necessário passar uma demão de verniz impermeabilizante ou tinta, de modo a formar uma base;
- Superfícies lisas: antes da aplicação da eletrofita, as superfícies lisas devem se encontrar secas, livres de sujeira (óleo, graxa, poeira, entre outras) e seladas;
- Superfícies úmidas cuja tinta esteja descascando: neste caso, é fundamental que os reparos necessários sejam realizados e, mediante a superfície se encontrar devidamente preparada, aí sim se aplicar a eletrofita.
- Superfícies rugosas (blocos, tijolos, chapiscos, entre outras): passar uma espátula para a remoção das pontas mais salientes e, em seguida, massa acrílica no trajeto em simultâneo com a eletrofita sobre a massa mole. Quando estiver seca, a eletrofita estará fixa e será possível o acabamento desejado (argamassa, textura, etc).